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Mostrando postagens de julho, 2015

COMO GANHEI MINHAS ASAS

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Você gostou das minhas asas?!... Elas são lindas, não são?!... Mas houve uma época em que eu ainda não possuía asas. Deixe-me contar-lhe como ganhei minhas asas e, também, como elas se tornaram tão belas!... Desde que despertei para esta realidade, eu sempre tive esta aparência, mas eu ainda não tinha um nome!... Você deve imaginar como eu me sentia: uma fada sem nome e sem asas!... Confesso que sentia inveja das outras fadas: delicadas, ágeis e eficientes!... A minha vida começou a mudar no dia em que vi uma garota chorando. Embora ela não me visse, ela conseguia me ouvir. Ela deve ter imaginado que eu fosse sua intuição, porque eu comecei a falar e, em pensamento, ela me dizia o que eu precisava saber. Eu acabei descobrindo que Flávia estava triste porque sentia saudade de Leandro, o amigo que teve que se mudar com a família. Ela estava preocupada e receava que ele a esquecesse. Dentro das minhas habilidades tão limitadas, eu só poderia conversar com ela e emi...

Arte Felipe Farias (3)

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ALOÍSIO E OS HABITANTES DO BOSQUE DAS MARGARIDAS

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Aloísio, todas as manhãs, levantava cedinho e ia ao mercado para abastecer sua velha carroça com verduras, frutas e legumes. Depois, passava o dia inteirinho visitando seus fregueses. Muitos deles moravam longe da vila, e Aloísio precisava percorrer a longa estrada de terra para atendê-los. Em uma dessas viagens, Aloísio se compadeceu de uma velha senhora que caminhava sozinha pela estrada poeirenta. Atenciosamente, ele parou a carroça e ofereceu-se para levá-la aonde ela precisava ir. Eis o que a estranha senhora respondeu: “Eu não preciso da ajuda de ninguém para chegar ao meu destino, pois sei muito bem aonde quero chegar. Mas você, Aloísio, precisará da ajuda de gente miúda para encontrar a sua prosperidade.”. Confuso, Aluísio perguntou: “Como sabe o meu nome?!...”. E a velhinha, que já havia começado a se afastar, disse: “Há cogumelos gigantescos no Bosque das Margaridas!... Ninguém reparou neles, porque eles não servem para comer e não têm a cor do ouro. Talvez...

Arte Felipe Farias (2)

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Arte Felipe Farias (1)

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JOAQUIM E O LADRÃO DE MELANCIAS

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Era sempre a mesma história!... E Joaquim já estava começando a perder a paciência!... Ele adorava comer melancias; mas, quando as comprava, elas simplesmente desapareciam. Na última vez em que elas foram roubadas, ele ouviu um barulho na cozinha e correu, porque tinha a certeza de que lá estava o ladrãozinho!... Joaquim não se enganara!... A porta estava aberta, e ele viu um homem baixinho, de orelhas pontudas, fugindo com as melancias debaixo dos braços. Acreditando ser mais esperto do que o estranho sujeito, Joaquim, na manhã seguinte, comprou mais duas melancias e devorou-as. Sobraram apenas as cascas, que ele havia partido ao meio com todo o cuidado, para depois poder uni-las novamente. Quando a noite chegou, Joaquim escondeu-se no quintal, atrás de uma árvore. Pouco tempo depois, um vulto ligeiro pulava o muro, atravessava o quintal e abria a porta da cozinha. Joaquim pensou em correr para apanhar o ladrão; mas, como se estivesse enfeitiçado, o seu corpo não ...

CORACÉLIA E CORARMANDO

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Célia e Armando eram vizinhos. Conheceram-se quando ainda eram crianças e estudaram na mesma escola. Se a ambição dos dois não fosse maior do que o amor que sentiam um pelo outro, eles certamente teriam se casado.  Coracélia, o coração de Célia, e Corarmando, o coração de Armando, sofriam com a separação. Célia e Armando, em vez de se unirem, seguiram caminhos opostos. Os dois se casaram por interesse para divorciarem-se da pobreza que tingia de cinza os seus sonhos de felicidade. Felicidade!... Como dois corações que juraram amor eterno, não com palavras mas com a troca de olhares, poderiam ser felizes vivendo longe um do outro?!... Célia e Armando pareciam não se importar com o desamor que se instalara no lar onde cada um deles vivia. Mas os corações, desesperados, não conseguiam se conformar com a separação e choravam porque acalentavam a esperança de se reencontrarem na terra dos sonhos.  A fada que protege os corações apaixonados não poderia ficar alheia a ta...

Arte Sisi Marques (2)

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Arte Sisi Marques (1)

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