Páginas

domingo, 17 de janeiro de 2016

A HISTÓRIA DE REI E FLOR






O meu nome é Florita, e esta é a primeira história que escrevo. O meu namorado e eu temos duas semanas de vida.  Ele se chama Reinaldo. Nós fomos criados e recriados por mãos que não sabem desenhar. Ficamos imensamente felizes quando o Felipe perguntou à Sisi: “Você me autoriza a criar a minha versão do Rei e da Flor?!...”. E, graças ao Felipe, o nosso visual melhorou muito!...












Aprendemos a ler e escrever rapidamente, porque desejávamos acessar o fantástico mundo virtual!... Possuíamos apenas seis amigos: Laerte, Elisandra, Mário, Omar, Divi e Dido... Mas, depois que os Migos invadiram o mundo virtual, contar o número de amigos tornou-se impossível!... Embora eles sejam de cores variadas, nunca sabemos com quem estamos conversando. Os Migos são seres alegres e amigáveis. Eles costumam dizer: “Nossas diferenças nos unem.”.




A Sisi já criou muitos personagens, mas apenas o Caetano é como nós: ele também se recusa a pertencer a uma única história. É por esse motivo que podemos contar o início da nossa história, mas não podemos prever como ela termina.




Rei e eu convencemos a Sisi a criar uma Página no Facebook e um Blog só para nós. Estamos muito empolgados com o nosso trabalho!... Gostamos de falar sobre nós, sobre nossos amigos virtuais e também adoramos criar mensagens que possam ser compartilhadas na Internet. Esperamos fazer muito sucesso, ganhar muitas curtidas na Página e muitas visualizações no Blog!...


No final desta história, deixarei os links para que vocês possam acessar a nossa Página e o nosso Blog. Lembrem-se de que apenas seis dos nossos amigos virtuais curtiram a nossa Página!... Embora os Migos sejam muitos e gostem de conversar sobre diversos assuntos, eles são invasores e não podem curtir a nossa Página!... Vocês precisam prometer que não contarão a ninguém sobre a existência deles. Eles são pacíficos e não saberiam como se defender se alguém tentasse eliminá-los.


















É melhor eu me despedir porque acho que já falei demais: traí o segredo dos Migos!... Por que eu não aprendo a ficar de boca fechada?!... Esqueçam o que eu disse sobre os Migos, mas lembrem-se de curtirem a nossa Página no Facebook: “Amigos Virtuais – Rei e Flor”!... Beijinhos <3


LINK DA PÁGINA "AMIGOS VIRTUAIS - REI E FLOR":


LINK DO BLOG "AMIGOS VIRTUAIS - REI E FLOR":








Texto: Sisi Marques

Arte: Felipe Farias
      &
       Sisi Marques


Arte Sisi Marques (22)












(Neste cartão, os dois primeiros Desenhos 
foram realizados por  Felipe Farias.)


Arte Sisi Marques (21)











segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

ÉLIDA E O LIVRO MÁGICO DE FEITIÇOS







Por que um elfo choraria tanto?!... Élida chorava de saudade de Relâmpago, o unicórnio a quem ela tanto amava...




Élida ficou ainda mais triste e preocupada quando Melínea, uma fada dos cogumelos, apareceu inesperadamente para dizer: “Acalme-se!... Eu descobri quem roubou o seu unicórnio: Foi o Mago que sempre consegue esconder parcialmente os animais que ele rouba, para que seus donos não possam reconhecê-los. Eu consegui ver Relâmpago no momento em que o Mago o conduziu à floresta para que ele se alimentasse de cogumelos.”.




Revestindo-se de coragem, Élida perguntou: “Você poderia me levar até o esconderijo desse Mago?”. Melínea respondeu: “Ninguém sabe onde ele mora... Mas ele parece querer esse encontro ainda mais do que você... Ele tem a certeza de que você fará qualquer coisa para recuperar Relâmpago... Ele deseja obter o livro mágico de feitiços que o tornaria o Mago mais poderoso que já existiu... O livro se encontra dentro de uma árvore e só será entregue a quem conseguir partir o tronco da árvore com uma flecha!...”.




Élida exclamou: “Isso é impossível!... Uma flecha jamais conseguiria partir o tronco de uma árvore!...”. Melínea explicou: “A árvore guardiã do livro é mágica e aguarda o seu destino: ela será destruída por alguém que nunca utilizou um ser vivo como alvo.”.




Élida, após alguns minutos de reflexão, pediu a Melínea: “Vá e diga ao Mago que o livro permanecerá onde está porque, se eu destruir aquela árvore com uma de minhas flechas para obter o livro, eu deixarei de ser quem sou... Diga também a Relâmpago que eu o amo e que ele terá que permanecer dócil e obediente.”.

Confusa, Melínea balançava a cabeça para os lados... Élida insistiu: “Vá!... Eu prefiro perder Relâmpago para o Mago a destruir a árvore guardiã do livro. Relâmpago é inteligente, e eu sei que ele ficará bem.”.




Melínea já havia começado a agitar suas asas e se preparava para partir quando Renear, uma fada do crescimento e da renovação, apareceu e disse: “Espere!... Você não precisa ir à parte alguma!... Nada é o que parece!... O Mago não é o vilão desta história e trará o unicórnio de volta... A vilã é Verdínea... Foi ela, uma das fadas patrulheiras em quem eu mais confiava, que descobriu onde o livro estava guardado e usou sua magia, que tinha o dom da preservação, de forma inversa. Ela será punida, e a vitalidade da árvore já foi restaurada.”.




Élida não conseguiu refrear a pergunta: “O que essa história tem a ver conosco?!... Por que o Mago mentiu para Melínea?!... Por que ele roubou Relâmpago?!...”.

Renear explicou: “A árvore guardiã está se restabelecendo e não poderá mais proteger o livro. Enquanto eu cuidava da árvore, o Mago, para provar que nada teve a ver com o crime de Verdínea, se ofereceu para encontrar as mãos que permaneceriam puras mesmo de posse do livro... Você, sem ter conhecimento da verdadeira história, se recusou a destruir a árvore para reaver Relâmpago, o seu tesouro mais precioso. As suas mãos, Élida, serão a fortaleza onde o livro poderá repousar em segurança.”.





Quando Renear fez uma pausa para contemplar a surpresa que havia no rosto de Élida, Melínea perguntou: “O que acontecerá a Verdínea?!...”. Renear respondeu: “Naturalmente, a aparência dela se modificará porque ela passará a habitar o fundo do mar... Para que ela não volte a nos enganar, ela continuará apresentando os sinais que foram impressos em seu rosto no momento em que ela não hesitou em destruir a árvore com a intenção de se apoderar do livro.”.








Texto: Sisi Marques

Arte: Felipe Farias
      &
       Sisi Marques

Arte Sisi Marques (20)




Arte Sisi Marques (19)