JOAQUIM E SEU ESTRANHO AMIGO

Joaquim, sentado na cadeira, contemplava as cascas de melancia abandonadas sobre a mesa da cozinha... Ele sentiria saudade do amigo que sempre deixava uma moeda de ouro quando retirava as cascas. Agora, elas permaneciam ali... E, ao lado delas, havia um bilhete que dizia: “Joaquim, sou muito grato a você pelas cascas e também por sua amizade. Mas tudo o que começa, um dia, tem que acabar, e o término da minha permanência nesta dimensão também estava previsto. Eu teria ido embora sem me despedir porque odeio despedidas!... Mas a minha distração obrigou-me a escrever-lhe este bilhete para pedir-lhe um favor: Faça um buraco no chão da sua cozinha e cave um túnel até a minha árvore, para libertar o gato que ficou preso no momento em que fiz desaparecer a porta que havia no tronco da árvore. Você saberá em que direção cavar, porque haverá uma bola de luz à sua frente lhe indicando o caminho. A porta, na árvore, conduzia a uma escada que dava acesso aos cômodos subterrâneos. O g...